O novo Ashram minimalista

domingo, 31 de maio de 2009

Terra gaúcha

Muckraking, Gutter & Yellow Journalism

Lendo a Consoror CHARLOTTE e a sua hábil defesa de MMG, meditei na ténue linha que separa o
muckraking do Gutter Journalism e do Yellow Journalism.
Não sou benevolente como ela, não presumo nada, nem tomo a condição feminina, ou o preconceito androcêntrico, como atenuante da degradação do profissionalismo (de qualquer profissionalismo).

Monterey Jazz (God Bless the Child!)

Os animais não-humanos na guerra

Testemunhos do Flower Power: William Gedney

sexta-feira, 29 de maio de 2009

No Paraná

quinta-feira, 28 de maio de 2009

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Estou longe

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Techno Poppins

Uma perfeita heresia, um desfazer de ícones sagrados (assim como se se colocasse caixilhos de alumínio em Versailles). Não vejam!

domingo, 24 de maio de 2009

O país é de bufos, não de bruxas

Sobre a execução sumária da reputação de uma professora-bruxa (há 30 anos ela seria da PIDE), observei AQUI:
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Que pena não existir já o Santo Ofício! Parece que uma professora qualquer, algures no país, pratica a bruxaria – e para essas coisas não há melhor remédio do que o sambenito, o baraço e o pregão, o pelourinho, e depois o garrote e a fogueira. Parece que falou de sexo, que todos sabemos que é pecado, que é uma aleivosia só praticada por bruxas; e falou diante de crianças que até então cuidavam que decapitar 30 mil adversários num jogo virtual é um bálsamo para o espírito, mas que um pensamento conspurcado pela ideia do sexo habilita qualquer um à danação eterna.
Felizmente estamos na pátria dos bufos, e as criancinhas foram precocemente iniciadas na nobre prática da denúncia – não de qualquer denúncia, mas daquela que conduz rápida e inapelavelmente à desgraça alheia. Vão ser bufos por toda a vida, e serão gente importante no país, não tenho dúvida.
O país agradece-lhes, penhorado, e suspira de alívio – e, à falta de Santo Ofício, lá vai mobilizando umas boas vontades e uns voluntariados juvenis para manter o país expurgado de bruxas.
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30 Moedas para o Largo de São Domingos

A pior forma de cobardia é a fanfarronice. Desculpo mais facilmente a cobardia discreta, a envergonhada, essa forma que julgo terei experimentado nos momentos em que a minha consciência me denunciou a mim próprio como cobarde.
Aquele ornamento da esquerda chavista que muito legitimamente empunha o bastão corporativo dos advogados sente-se agora cercado pelos seus pares, pelas promessas demagógicas que fez no passado, pela insustentabilidade do seu cesarismo, pela sua própria sombra, supõe-se.
Para remédio da ostensiva paranóia lança-se na fanfarronice (para a qual tem um currículo invejável) e no servilismo aos poderes estabelecido, convencido, como Judas Iscariotes, de que com o seu preito e menagem não só agrada aos que julga poderem salvá-lo, como serve os altos desígnios da sua versão travestida de virtude.
Encontrou ontem pela frente um pretexto fácil – uma jornalista que, para sermos minimamente justos e objectivos, embarcou já há muito num estilo rasteiro de chacota pseudo-justiceira que verdadeiramente só compraz à alma cruel que reside, em maior ou menor medida, em cada um de nós.
O pretexto fácil converteu-se num imparável emético para a sua fanfarronice histriónica, e o espectáculo não podia ter sido menos dignificante e mais revelador. Estrebuchou como se estivesse no cadafalso – e aquela parte do país na qual subsiste ainda um laivo de consciência moral já lhe ditou a sentença, mais a mais porque farejou o medo (a indignidade de, trémulo e vociferante, se agarrar ao cadeirão…).
Tal como Édipo que provocou o destino para fugir dele, também desta feita foi o medo que condenou o artista, com cruel ironia, àquilo que ele próprio mais temia. Um bocadinho menos de medo ou de paranóia, um bocadinho mais de fibra, e a noite teria sido dele.

sábado, 23 de maio de 2009

Oliveira e Costa promete falar (2)

Glórias do cinema sonoro…

Oliveira e Costa promete falar (1)

De São Bento a Belém, todo o mundo põe as barbas de molho… LER

Demjanjuk: o processo dos auxiliares não-germânicos na Endlösung

Avizinham-se tempos difíceis para os negacionistas: LER

O novo Ashram em Lake Tahoe (lindo de morrer)




Ai, as saudades dos Ashrams de antanho!



Ton sur ton (fotoblogging)





sexta-feira, 22 de maio de 2009

Commen Cement Speech: Brilhante!

Não é que simpatize muito com Ellen DeGeneres, mas reconheço que ela se superou aqui: cómica e comovedora a uma cadência imparável, e com um remate profundo.

Notícias do curral (2)

Pensando melhor, 108 voltas ao Monte Kailas, o número propiciador que dizem permitir, quando alcançado, obter a recompensa do Nirvana imediato, sem mais demoras, ainda aqui na Terra.
Hindús, Budistas e Jainistas não podem estar todos errados: Kailas deve ser mesmo o centro do Universo. Ao menos está suficientemente longe desta pocilga contaminada na qual os bácoros se acotovelam, nédios, e se gastam em mútuas venerações.

Notícias do curral (1)

Sempre estranhei que pessoas que reputo inteligentes sejam incapazes de resistir mais do que alguns segundos à mais descarada bajulação. Ontem, numa cerimónia de grande aparato, foi o êxtase em matéria de mercenarismo adulador, de rasteirice, de ostentação de servilismo – tudo devidamente saboreado pelas «chefias».
Isto está um nojo, e parece que se confirma o velho palpite determinista segundo o qual a necessidade económica desbarata a virtude – tudo praticado com a maior pompa, com o maior respeitinho, e com manifesto desdém por aquele comércio de sexo que comete o pecado de prescindir da hipocrisia.
Isto está um nojo, e eu para expurgar os maus pensamentos sobre os meus semelhantes deveria dar uma volta completa ao Monte Kailas, uma peregrinação que diz que tem esse efeito purificador, e que consegue reconciliar-nos com a natureza humana.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

terça-feira, 19 de maio de 2009

Nunca falham

Surpreendo-me sempre com a desilusão dos outros com os políticos. Os políticos podem ter muitos defeitos, é verdade – mas não é menos verdade que raramente me desiludem.

Alfeizerão tem o seu candidato ao Parlamento Europeu

(Na foto, sede da campanha)

Sobre o céu do Texas

Sacar vitórias com soqueira

Primeiro foi aquele verboso candidato da Bairrada ao Parlamento Europeu, agora é um piloso candidato à Presidência da Agremiação de Alvalade: "candidato" e "agredido" começam a soar a sinónimos. Por mim declaro já que não sou candidato a nada - e que se fosse dispensava esses "empurrões" de relações públicas...

segunda-feira, 18 de maio de 2009

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