Sempre estranhei que pessoas que reputo inteligentes sejam incapazes de resistir mais do que alguns segundos à mais descarada bajulação. Ontem, numa cerimónia de grande aparato, foi o êxtase em matéria de mercenarismo adulador, de rasteirice, de ostentação de servilismo – tudo devidamente saboreado pelas «chefias».
Isto está um nojo, e parece que se confirma o velho palpite determinista segundo o qual a necessidade económica desbarata a virtude – tudo praticado com a maior pompa, com o maior respeitinho, e com manifesto desdém por aquele comércio de sexo que comete o pecado de prescindir da hipocrisia.
Isto está um nojo, e eu para expurgar os maus pensamentos sobre os meus semelhantes deveria dar uma volta completa ao Monte Kailas, uma peregrinação que diz que tem esse efeito purificador, e que consegue reconciliar-nos com a natureza humana.
Isto está um nojo, e parece que se confirma o velho palpite determinista segundo o qual a necessidade económica desbarata a virtude – tudo praticado com a maior pompa, com o maior respeitinho, e com manifesto desdém por aquele comércio de sexo que comete o pecado de prescindir da hipocrisia.
Isto está um nojo, e eu para expurgar os maus pensamentos sobre os meus semelhantes deveria dar uma volta completa ao Monte Kailas, uma peregrinação que diz que tem esse efeito purificador, e que consegue reconciliar-nos com a natureza humana.
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