Na TV fomos brindados com o prenúncio de um abalo telúrico na academia portuguesa: é que surgiu a dissertar sobre o mercado português da tatuagem – sim, da tatuagem – uma Professora da Escola Superior de Gestão de Castelo Branco.
Temos portanto indelevelmente impressas na epiderme da ciência nacional, precisamente como se de uma tatuagem se tratasse, as conclusões sensacionais a que a investigadora chegou numa dissertação de doutoramento dedicada ao tema.
Se não fosse tratar-se de matéria epidérmica, diria mesmo que nunca se foi tão longe nem tão fundo na sondagem da alma nacional, na descoberta do que há de mais recôndito em nós, daquilo que torna português um português.
Recuperados do impacto inicial, ocorre perguntar em que ponto do currículo de Gestão é que se integra a disciplina de «teoria da tatuagem» (imaginamos que com precedência sobre essa outra de «prolegómenos ao piercing»). Talvez que em Castelo Branco haja um outro entendimento dominante sobre aquilo que é «Gestão»…
Logo de seguida, cabe perguntar quem terão sido os padrinhos e os arguentes de tão revolucionária dissertação – mas a Professora Doutora, talvez adivinhando, adiantou que a tese tinha sido apresentada e defendida em Espanha. Em Espanha, claro! Não sei, mas uma sensação de déjà-vu faz-me suspeitar que tudo se tenha passado em Cáceres, que em termos académicos passou a ser, como todos sabem, o Farol da Península.
Temos portanto indelevelmente impressas na epiderme da ciência nacional, precisamente como se de uma tatuagem se tratasse, as conclusões sensacionais a que a investigadora chegou numa dissertação de doutoramento dedicada ao tema.
Se não fosse tratar-se de matéria epidérmica, diria mesmo que nunca se foi tão longe nem tão fundo na sondagem da alma nacional, na descoberta do que há de mais recôndito em nós, daquilo que torna português um português.
Recuperados do impacto inicial, ocorre perguntar em que ponto do currículo de Gestão é que se integra a disciplina de «teoria da tatuagem» (imaginamos que com precedência sobre essa outra de «prolegómenos ao piercing»). Talvez que em Castelo Branco haja um outro entendimento dominante sobre aquilo que é «Gestão»…
Logo de seguida, cabe perguntar quem terão sido os padrinhos e os arguentes de tão revolucionária dissertação – mas a Professora Doutora, talvez adivinhando, adiantou que a tese tinha sido apresentada e defendida em Espanha. Em Espanha, claro! Não sei, mas uma sensação de déjà-vu faz-me suspeitar que tudo se tenha passado em Cáceres, que em termos académicos passou a ser, como todos sabem, o Farol da Península.
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