Os editores da New Yorker entendem que basta eles definirem como humor qualquer coisa para toda a reacção de indignação dever ser silenciada (não que eles proíbam, mas eles conhecem bem o «efeito de domínio» que exercem sobre um universo de leitores). Eu próprio gosto de ler a New Yorker, mas leio-a exclusivamente nos meus termos: uma graça pesada é uma graça pesada; eles terão o direito de fazê-las, eu tenho o direito de criticá-los, antes de mais por causa delas, mas igualmente pela ulterior tentativa de blindagem a críticas (com a insinuição de que é estúpido quem não «captou» a «ironia»), um típico sinal de «unfairness».

O novo Ashram minimalista
domingo, 20 de julho de 2008
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