O novo Ashram minimalista

quinta-feira, 10 de abril de 2008

A Crónica que não escrevi: Eu e os Livros, VI


Passamos ao Liber de Kalila et Dimna, uma tradução de uma tradução castelhana, oferecida a Filipe o Belo, e adiante Le Livre de la Cité des Dames, de Christine de Pisan. "Conhece? a inspiração boccaciana...", e eu "Claro, o De Claris Mulieribus, a complementar o De Casibus Virorum Illustrium". O meu guia subestima-me.
"Passemos a uns mais modernos, olhe este, com a inscrição «ex dono authoris», a Folle Journée de Beaumarchais, e este Don Juan de Molière, que acha?". Não respondo, fascinado com uma Selenographia (Hevelius) em perfeito estado, pousada sobre uma estampa da Danse Macabre. O espírito de Lovecraft sempre ronda por aqui.

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