Uma ligação em wireless, algo tosca, permite-me verificar algumas novidades na vizinhança. O aniversário de Miss Pearls e de Combustões é o mais digno de nota (parabéns a ambos!), embora seja algo preocupante a hipótese de o Confrade de Combustões emigrar para um país tão misterioso e recôndito que lá não existe Internet nem a possibilidade de aceder ao seu blogue. Eu, se tivesse que emigrar, faria questão de tentar manter alguns hábitos de origem, e o hábito da conversação civilizada com um grupo selecto (de que eu sou a excepção selvagem, evidentemente) seria um deles; mais, seria talvez mesmo um factor adicional de motivação – dar notícias, comunicar algumas experiências. É um desafio que deixo ao Confrade, mais uma vez sublinhando, como o fiz num outro momento, que a sua retirada beneficiará manifestamente outros blogues que, como o Ashram, ganham em não ter pela vizinhança concorrência tão reluzente...
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Mais a sério, lembro-me de muitos momentos de alegre comunhão de experiências exóticas e viagens distantes, precisamente em Combustões.
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Há coisas que são ainda mais bonitas depois de ornamentadas pela imaginação: umas são as coisas esperadas, antes de as experimentarmos; outras, as coisas contadas, depois de as depurarmos do que tenham de doloroso ou vulgar, para as podermos servir cheias de beleza e de alegria aos amigos. Acho que não há forma mais sublime e socialmente relevante de Arte do que essa, a Arte de recriarmos e lapidarmos para os outros (e, através dos outros, para nós) a forma bruta através da qual experimentamos a vida.
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Mais a sério, lembro-me de muitos momentos de alegre comunhão de experiências exóticas e viagens distantes, precisamente em Combustões.
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Há coisas que são ainda mais bonitas depois de ornamentadas pela imaginação: umas são as coisas esperadas, antes de as experimentarmos; outras, as coisas contadas, depois de as depurarmos do que tenham de doloroso ou vulgar, para as podermos servir cheias de beleza e de alegria aos amigos. Acho que não há forma mais sublime e socialmente relevante de Arte do que essa, a Arte de recriarmos e lapidarmos para os outros (e, através dos outros, para nós) a forma bruta através da qual experimentamos a vida.
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