O novo Ashram minimalista

sábado, 7 de julho de 2007

Habitos alimentares

Desafiado pela Consoror Charlotte a confessar os meus hábitos alimentares, tenho que admitir que sofro de amnésia total quanto às refeições, tanto próximas como distantes (questão de não sobrecarregar o disco rígido). Tenho a vaga ideia de que houve recentemente muita massa e muito arroz, ambos a acompanhar marisco, uns travesseirinhos de fiambre e queijo com batata, umas sardinhas que fui petiscar ao restaurante defronte, uma refeição chinesa (se é que aquilo é o produto genuíno, não sei), e o resto é um turbilhão indiferenciado. Nada de sofisticações à sobremesa, maçãs, uvas, e um flan na refeição chinesa. Se eu fantasiasse, claro que poderia aqui multiplicar-me em construções de nomes pomposos e exóticos.
Se eu quisesse revelar o mais genuíno do meu palato, confessaria a minha radical auteridade de gostos (em casa): croquetes com arroz de tomate, saladas com noz e maçã e muito vinagre de Modena, salsichas com puré e carradas de mostarda de Dijon (até arder no nariz), filetes (ou pataniscas) com arroz de feijão, esparguete com almôndegas, atum com feijão frade (com muito azeite e pickles) – tudo coisas elementares, que são aquelas de que verdadeiramente gosto. A rematar, a mousse de chocolate mais densa e amarga possível, ou uma salada de fruta com muito pêssego, ou, delícia das delícias, queijo e marmelada (especificamente, Castelões e marmelada do Convento de Odivelas). Água gelada, e muito de vez em quando um golinho de Coca-cola light.
Fora de casa, ou choucroute (ver fotos), ou, para ser patriótico, alheira com ovo. Mas melhor do que tudo, um repasto (com tempo) na Meta dos Leitões, com muita carne e muita salada e, se não for a conduzir, uns bons copos de Sarmentinho, tudo rematado com pêssego Melba.
Et voilà!
Vamos ver o que têm a dizer nesta matéria os Confrades Viegas, BIC, Je_Maintiendrai, Exactor e Jagoz.


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