O que preocupa não é a percepção da insustentabilidade do endividamento português. Grave mesmo é apenas a obstinação na recusa de identificação da causa, que nos impedirá, por demasiado tempo, de tomarmos o remédio: o mesmo que aplicámos, sempre com resultados, nos últimos 200 anos, ou seja a desvalorização monetária. O tempo que demorarmos a chegar lá é um prolongamento inútil da agonia. No fim não morreremos: não é desta que o país morre. Mas andaremos inutilmente sacrificados, buscando em sucedâneos homeopáticos aquilo que há muito nos tem servido de remédio, e que por uma estupidez delirante nos comprometemos a deitar fora.
O novo Ashram minimalista
quarta-feira, 6 de julho de 2011
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