Lê-se que o ministro da Defesa germânico, o Barão Carlos Teodoro, se viu forçado a pedir a sua demissão por ter sido apanhado num caso de plágio.
Um caso de fidalgo bem nascido… mas nascido na terra errada…
Tivesse o teutão sido gerado neste canteiro lusitano e a censura tinha sido aplauso. Com os fumos de plágio a sua carreira ascendente teria levado um impulso mais vigoroso do que se houvera fumos de santidade. E o Barão via-se a breve trecho, não alcandorado na Presidência do Ministério - que uma só falta, e para mais de plágio, lhe não dá currículo para tanto -, mas ao menos soprado para as gloriosas plagas de uma Vice-Presidência, de uma Reitoria, de uma comissão para eventos culturais.
Ó Barão, anda para Portugal, larga essa canalha tudesca que, invejosa, quer emporcalhar a veia latina que te aguçou o engenho! Anda, vais ver como é porreiro ser plagiador em Portugal, é título de honra e faz-te credor de todas as comedorias e prebendas.
Vais ser grande aqui, Carlos Teodoro; montas banca de consultor nessas matérias e num ápice verás rojados a teus pés mais santinhos e ex-votos do que os que colocam a Sousa Martins. Tens a vida garantida, "no público" ou "na privada".
Aqui vais sentir-te entre irmãos, e renegarás asinha esses fariseus que presumiram de censurar-te e de desdenhar o modo esforçado como procuraste subir.
Anda, Barão plagiador, ala para este couto de trepadores: aqui ninguém enjeitará baldas dessas, aqui somos solidários, aqui sabemos o que é a vidinha, aqui precisamos de mais lideranças caldeadas nessa forja!
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