Hoje li (mais) umas linhas sobre Paulo de Tarso, sobre o apóstata filisteu que se fez apóstolo – e fi-lo por imperativo de consolação interior, como quem busca mais elevados exemplos por entre a imundície moral que borbulha em redor. Consolou-me a distância do impiedoso Século I, perturbou-me a hipótese de a Estrada de Damasco ser apenas uma invenção de Lucas, doeu-me o contraste com a falta de rumo e de convicção da nossa idade, submersa em auto-glorificações e micro-justificações que tudo exaltam e tudo nivelam.
Já passaram pela Terra melhores seres humanos.
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