Mais um aborto arquitectónico a querer medir-se com a Torre de Belém, atravancando-a agora pelo lado poente.
Espera-se que a hubris arquitectónica (e o ridículo do título) tenha o merecido castigo, e que um Tollan qualquer encalhe ali mesmo no dia da inauguração.
Parece que custou 100 milhões de euros, mas nada o distingue do Casino de Vilamoura, talvez cruzado com uma clínica de ortodôncia e com uns laivos de Junta de Freguesia de Avintes. Ficava melhor junto do repuxo de Paço de Arcos, outro exemplo de elegância e de integração paisagística.
Em todo o caso, se a ideia era acudir aos desvalidos, 100 milhões já lá vão: não consigo imaginar nada de mais impúdico, e de menos cristão, do que esta ostentação em nome da caridade.
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