Manuel Maria Carrilho, em entrevista ao Expresso, diz que não quer acabar os seus dias (profissionais) como político ou como diplomata (o què? só porque lhe arranjaram o gancho em Paris já é diplomata?), mas sim como professor, como académico, porque é aí que está a sua verdadeira vocação.
Se está a ser sincero, cabe fazer-se-lhe a pergunta que outrora dirigiram ao Rei Pirro: o que é que está a impedi-lo de alcançar imediatamente aquilo que deseja? Peça a demissão hoje, amanhã volta a dar aulas e a fazer exames. É simples.
Parece-me antes que, com afirmações dessas, ele está a parecer-se com os proverbiais baianos que só falam da Baía, a Baía para aqui, a Baía para lá, mas o Diabo que carregue alguém que pense sequer em tirá-los do Rio de Janeiro.
E é verdade também que do baiano se diz que não nasce: estreia…
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