O novo Ashram minimalista

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Diálogos dos Mortos, II



deveremos nós ser indiferentes ao que acontece? Perderíamos todo o prazer do jogo com a nossa fleuma e desatenção. Enquanto meditamos sobre a vida, a vida passa; e a morte, ainda que possivelmente eles a recebam de modo diferente, trata do mesmo modo o imbecil e o filósofo
- David Hume, “The Sceptic”, Essays Moral, Political and Literary, I

é precisamente por causa desta ilusão da imaginação que a previsão da nossa própria dissolução nos é tão terrível, e que a ideia dessas circunstâncias, que sem dúvida já não nos podem afectar quando estivermos mortos, nos deixa tão infelizes enquanto vivemos. Daí resulta um dos princípios mais importantes da natureza humana, o medo da morte, o grande veneno da felicidade, mas também o grande entrave à injustiça da humanidade, que, ao mesmo tempo que aflige e mortifica o indivíduo, preserva e proteje a sociedade
- Adam Smith, Theory of Moral Sentiments, 13

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