Embora nem toda a gente o perceba, a consumação máxima do espírito cavalheiresco medieval é o franciscanismo.
São Francisco é o mais cavalheiresco homem de sempre: não só fez da pobreza a sua dama honrada, aquela cuja demanda justifica e redime uma vida de provações, como defendeu a ideia de que seria descortês estarmos na presença de alguém que é mais pobre do que nós.
Hoje é-nos difícil sondarmos a genuína nobreza do franciscanismo – insisto, a genuína nobreza, não uma nobreza em sentido figurado.
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