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Hoje o dia arranca com uma cadência frenética de notícias sobre a greve da
Groundforce. Os repórteres, coitados, tentam obter dos passageiros algumas informações alarmistas: acha que as malas chegarão ao destino? Acha que o avião vai partir? Não receia o caos no aeroporto? Nenhum passageiro se comove, nenhum faz o jeito de dar as respostas que os jornalistas-estagiários esperavam (vamos ver se os pobrezinhos não acabam despedidos).
Ora cá está uma daquelas situações em que deveria haver um bombardeamento de Bagdad: tem muita luz, cor, estrondo, e permite uns magníficos directos. Não será de exigir que o Presidente dos EUA demonstre algum respeito pelo ofício dos jornalistas portugueses?
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