Andam aí a acender umas velinhas ao «salteador revolucionário», não muitas, que ele não era dos mais acomodados e acomodáveis.
Conheci há tempos a família de um daqueles a quem coube, naqueles tempos, a perseguição ao salteador. Com a Revolução dos Cravos viram a sua vida desgraçada, e desgraçada continua, em larga medida. Leram bem, os familiares – porque aquele que directamente perseguiu Palma Inácio (no estrito cumprimento da lei, como é evidente) teve a fortuna de falecer ainda nos anos 70 e de não assistir à vingança.
Não puderam perseguir aquele, perseguem os familiares – uma lógica mafiosa de represálias em que tem sido pródiga a voragem abrileira, para maior glória do nosso progresso e da nossa justiça.
Conheci há tempos a família de um daqueles a quem coube, naqueles tempos, a perseguição ao salteador. Com a Revolução dos Cravos viram a sua vida desgraçada, e desgraçada continua, em larga medida. Leram bem, os familiares – porque aquele que directamente perseguiu Palma Inácio (no estrito cumprimento da lei, como é evidente) teve a fortuna de falecer ainda nos anos 70 e de não assistir à vingança.
Não puderam perseguir aquele, perseguem os familiares – uma lógica mafiosa de represálias em que tem sido pródiga a voragem abrileira, para maior glória do nosso progresso e da nossa justiça.
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