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Mais de um século de tradição analítica, combinada com o império da Economia no seio das Ciências Sociais, tinham deixado obscurecida uma das questões fundamentais da tradição filosófica: quando é que podemos aceitar que uma sociedade inegualitária seja definida, apesar de tudo, como justa? E pode uma justiça de resultados tornar mais aceitável, por rectificação, a própria justiça de meios? Hoje a filosofia jurídica e política tem que, no mínimo, começar por um diálogo com Rawls (agora os próprios libertários, esquecendo as divergências de Nozick, já o adoptam:
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