Ouvindo notícias de um incêndio na Avenida da Liberdade, lembrei-me dos tempos de cólera em que, com a serenidade dos combatentes, terminávamos longas conversas à porta do António Maria Zorro, logo ali ao lado. Tudo era incerto, uma tensão de perigo pairava no ar, e talvez fosse isso que nos unia, nós pessoas tão diferentes, e era isso que tornava tão vital e confortante ouvirmos velhas histórias de um «país ideológico» que morria em poucos meses. Valeu a pena ter partilhado aqueles momentos: retive a imagem de uma Direita animada por espíritos superiores, tolerantes e generosos. Também essa Direita morreu pouco depois.
O novo Ashram minimalista
segunda-feira, 7 de julho de 2008
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