Que é que se diz quando um homem notável, um homem recto, cortês e generoso, cosmopolita, a quem tantos ficaram a dever tanto em momentos de dificuldade, que ilustrou o valor da amizade quando era vital fazê-lo, quando esse homem, dizíamos, tem um descendente que demonstra ser-lhe o oposto em tudo? Que o descendente é isto? Que ele não é aquilo? Que ele compromete isto ou aquilo? Que ele não atinge isto ou aquilo? Constata-se a tristeza, mas, em honra à memória do ascendente – e só por isso – nada se diz; mesmo quando, com o silêncio, se corre o risco de se ser mal interpretado.
O novo Ashram minimalista
segunda-feira, 23 de junho de 2008
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