Falámos das religiões do livro – Jerusalém, Roma e Bizâncio, e Meca –, do augustiniano «tolle lege», e fomos do Codex Sinaiticus ao Codex Grandior de Cassiodoro e ao mundo pós-jeronimita. A propósito, debaixo de uma fotografia de um fresco de Pompeia (uma jovem patrícia embebendo o seu stylus no pugillarium, o antecessor do moleskine), abriu um «Comentário a Isaías» de São Jerónimo, da biblioteca de Corbie, no qual se continha a tradicional danação daqueles que não devolvem os livros: "liber sancti petri corbie quem furtatus fuerit quis anathema sit, amen fiat". Vagueámos também para a censura e para o Index e para a iconografia de São Pedro Mártir, os livros espalhados entre o seu sangue e as facas dos cátaros, e a tradição de dominicanos censores.
Passámos ainda pelas belíssimas ilustrações de herbários (o De Historia Stirpium, de Fuchs) e pela pseudo-ciência escolástica ("sabe da história que se conta na 1ª página da Encyclopédie, que Covarubias asseverava que «A» é a vogal do primeiro choro dos bébés-macho, o A de «mas», e que «E» é a 1ª vogal do choro de um bébé-fêmea, porque é a 1ª vogal em «femina»?". Não sabia).
Foi então que ele começou a falar de alfarrabistas, a tentação antiquarista, o «complexo-Almarjão».
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