Ando embrenhado na leitura de Leo Damrosch, Jean-Jacques Rousseau. Restless Genius (2005), a mais conseguida biografia de Rousseau que li até hoje (melhor do que Maurice Cranston e do que Raymond Trousson – e ao nível de subtileza interpretativa de Starobinski).
Duas curiosidades (entre milhares de outras):
a) em 1745, depois da vitória francesa em Fontenoy, foi encomendado a Rousseau que reescrevesse o libretto e a música de La Princesse de Navarre, ópera agora rebaptizada como Les Fêtes de Ramire. Foi um fracasso total, o que depõe contra as obras colectivas – neste caso, a adição de Rousseau aos autores originais, nada menos do que Rameau... e Voltaire!
Duas curiosidades (entre milhares de outras):
a) em 1745, depois da vitória francesa em Fontenoy, foi encomendado a Rousseau que reescrevesse o libretto e a música de La Princesse de Navarre, ópera agora rebaptizada como Les Fêtes de Ramire. Foi um fracasso total, o que depõe contra as obras colectivas – neste caso, a adição de Rousseau aos autores originais, nada menos do que Rameau... e Voltaire!
b) pela mesma altura, e antes de qualquer deles se tornar famoso, um grupo de quatro amigos jantava semanalmente no Panier Fleuri, em Paris: Rousseau, Diderot, Condillac e d'Alembert. Foi nesses jantares que começou a «cozinhar-se» o projecto da Encyclopédie. Jantares luminosos!
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