Um novo leitor de MP3 do tamanho de uma moeda, lá dentro a discografia completa de Kurt Elling (menos de 2 GB), os novos óculos aerodinâmicos e a t-shirt mais fresquinha que já se inventou, e lá fui passear-me num clip-clop suave pelas margens do Tejo, de encontro uma vez mais aos fantasmas de atletismos passados. Algumas caras conhecidas tentando adivinhar-me por detrás dos óculos impenetráveis, uma brisa ainda suave, o Tejo vazio e eu em meditações, daquelas que só a solidão voluntária consente (ou seria a moleza da música? – tenho que substituir o Kurt Elling pelos Van Halen). Ia a pensar no documentário extraordinário que vi ontem no National Geographic HD com G.W. Bush, e no modo como aquilo confirmou que, contra a opinião das harpias do politicamente correcto, ele é uma boa pessoa e foi um grande presidente, um fazedor que substituiu o espectáculo e a retórica pela simples necessidade de responder ao imprevisto (ter que traçar o seu próprio caminho). Um interregno no circo da política, porque de vez em quando acontecem coisas verdadeiramente importantes e genuinamente graves.
O novo Ashram minimalista
domingo, 11 de setembro de 2011
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