O terrorismo remete para o estado de natureza, não pode ser combatido através dos meios habituais do Direito, sob pena de tudo se perverter às mãos do parasitismo cínico que o terrorismo exerce sobre a liberdade cívica, às mãos do cinismo com que lida com o Direito.
Não surpreende, pois, que o Pres. Obama tenha anunciado que tinha dado ordens para "matar ou prender" Osama bin Laden. Matar ou prender, por esta ordem. Não pode haver complacências jurídicas com terroristas, eles devem ser tratados pela forma taliónica, de acordo com o estado de natureza em que eles mesmos se colocam; ou, se quiserem, pela forma da "justiça romântica" que adequa a cada um a forma da punição: "quem com ferro mata"...
Osama bin Laden há-de ter querido morrer às mãos dos infiéis, como um mártir; lá lhe fizeram a vontade. As famílias daqueles que ele mandou matar é que hão-de ter sentido que a forma como o mataram soube a pouco, em termos de retribuição.
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