Excelente post de Paulo Cunha Porto (AQUI).
Ao contrário do sugerido numa das formulações do imperativo kantiano, a vida é luta e compromisso, é equilíbrio e cedência, pelo que para que uns vivam é frequentemente necessário que outros sofram ou morram, e há sempre condenados quando são escassos os meios com que alguns se salvam. É a vida. E se é moral, então toca no âmago de um dos ditames da mais primitiva moral cristã, ao exaltar a nobreza de se dar a vida pelo seu semelhante. Se o gesto foi livre e abnegado por parte dos novos mártires do Japão, então eles atingiram as alturas da verdadeira santidade moral.
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