O novo Ashram minimalista

segunda-feira, 7 de março de 2011

Vivam os Homens da Luta!



"Hegel observa algures que todos os factos e personagens de grande importância na História do mundo acontecem, por assim dizer, duas vezes. Esqueceu-se de acrescentar: da primeira vez como uma tragédia, da segunda como uma farsa"
(Karl Marx, O 18 Brumário de Luís Bonaparte)
É a citação que se impõe, por várias razões, com o triunfo cançonetístico – inteiramente merecido – dos Homens da Luta. Não posso deixar de sorrir vendo reduzidos a farsa os ícones sagrados do tsunami abrileiro, observando este auto-retrato titilante de um povo propenso ao ridículo involuntário.
Demorou a chegar, é o que digo; e prefiro mil vezes esta segunda volta, a da farsa irreverente, à tragédia pomposa que foi o original.

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