O novo Ashram minimalista

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Crise? Qual crise?

Tem razão o João Gonçalves (AQUI): a explosão das vendas de automóveis em Portugal para "antecipar" o "agravamento tributário", além de revelar uma preocupante falta de consciência do que são condições de mercado (ninguém aparentemente se lembrou da possibilidade de, retraindo-se a procura, os concessionários terem que suportar, ao longo de 2011, uma parte do agravamento tributário), revela uma alarvidade consumista e ostentativa que é um dos mais eloquentes testemunhos do nosso provincianismo carroceiro. E sim, o português médio não apenas trata melhor o carro do que a família: é na carroça que projecta o essencial dos seus valores de florescimento pessoal.

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