O novo Ashram minimalista

domingo, 2 de janeiro de 2011

Boavental Sousa Santos, o paranólogo


"Acaba de receber uma bolsa de 2,4 milhões de euros do European Research Council para ajudar a Europa a ver o mundo." (daqui)
Um parasita encartado, portanto, a receber óbolos milionários a troco de fazer coisa nenhuma. O personagem, arrotando moedas, acha que os mercados cometem crimes contra a humanidade e alonga-se em pérolas como estas:
"Porque é que o Saddam Hussein morreu? Saddam, que foi agente dos EUA, que fez guerra contra o Irão a mando dos EUA, a quem quiseram passar tecnologia nuclear, começou a cometer um erro: começou a ver a debilidade do dólar e a querer pôr grande parte das suas reservas de petróleo em euros."
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"Mas o WikiLeaks tem algumas debilidades. Uma que é conhecida é que Israel foi poupado. Toda a gente esperava que, havendo uma libertação de documentos, Israel fosse o país mais embaraçado. Suspeita-se hoje que havia um acordo entre o Julian Assange e o primeiro-ministro israelita. Por vontade de Julian Assange? Porque a Mossad é uma agência de serviços secretos que não olha a meios para destruir os seus inimigos? Nunca saberemos."
Nunca saberemos, ó Boaventura? Porquê esse súbito assomo de modéstia? Viraste céptico, camarada? Então não é a Mossad que faz tudo acontecer no mundo? Não sabes que foi ela que lançou uns tubarões no Mar Vermelho para embaraçar o turismo egípcio? Esse teu cepticismo torna-te suspeito, ó camarada! Às tantas os 2,4 milhões de euros são financiamento de Telavive…
Não sabes? Ora, ora, não sejas modesto, tu mesmo me enviaste esta fotografia do colectivo do Wikileaks:

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