A venerável instituição faz pela vida e não renega o óbolo de uns patacos. Precisa mais de dinheiro do que as Universidades portuguesas, pelo que o que vamos dizer a seguir é essencialmente uma história edificante (daquelas que devem ser contadas à mocidade).
Um bom dia o capataz Mexia, que é fiel mandatário da terceira parte da Santíssima Trindade, resolve – mandatado – agradecer em géneros os bons ofícios do Prof. Pinho, que quando era ministro não oficiou menos no altar dessa devoção trinitária (e por tabela foi engordando o capataz).
Os dois são funcionários da mesma casa, entendem? E o patrão soube agradecer, mandando o Pinho lá para o posto que ele deve ter revelado que desejava. Vá lá não ter dito que desejava antes ser Príncipe de Gales! Não, foi modesto no pedir, o Pinho é camarada.
Passemos à ciência na supradita Universidade. Parece que estavam à espera do Pinho, e agora que ele lá está as coisas finalmente funcionam. Atribuíram-lhe a Cátedra Maizena, com a dupla justificação de ele aludir à mesma com frequência, e de lá nos EUA se desconhecer a Farinha Amparo, em que se estriba o currículo da luminária.
Tal era o interesse em tê-lo que a Universidade de Columbia, que costuma pedir de dote 100 milhões de dólares por cada neófito, desta feita quedou-se pelos 3 milhões, haja em vista as qualidades do mestre luso e a credibilidade dos padrinhos (esclareçamos o leitor possivelmente confuso: na Universidade de Columbia são os Professores que pagam para dar aulas, e não o contrário).
Ai mas o melhor está para vir quando chegarmos à época de exames! O rigor de Pinho é de mais longa fama do que a do Brandy Constantino, vai ser o bom e o bonito, agora é que o estudante americano vai ver como elas mordem. Por cá aguardamos ecos: e vamos ver se se confirma o rumor de que quando ele aprova, cumprimenta o aluno, mas quando reprova faz-lhe um gesto alusivo que agora caiu na moda!
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