O folclore da dívida, do endividamento, do colapso, já cansa – um exercício neurótico que acaba a confundir os embaraços financeiros de um Estado mal gerido com a perspectiva económica de pessoas que, no seu universo privado, dão o seu melhor e prosseguem e prosseguirão contra tudo e todos porque não têm alternativa, por muito que a paranóia oficial insista em asfixiá-las, triturá-las, em continuar o seu sórdido exercício ideológico de alienação.
Por mim, que arda Constantinopla, que toda a grande meretriz do fogo fátuo da política soçobre, que venha a tirania ou a anarquia, enquanto houver portões no Ashram isso ficará como ruído distante, nunca como paixão ou como pretexto.
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