A cultura yankee está totalmente rendida à cultura do "termos" – do copo isotérmico que todo o cidadão vaidosamente empunha em qualquer ocasião. Na rua, passam aos magotes viciados de cafeína ostentando os seus copázios de mistela. Temos uma reunião, uma conferência – e os presentes sorvem ruidosamente, e com deleite, um qualquer derivado de café de denominação difícil e imaginativa. Olham para mim com estranheza, decerto atribuíndo a um lapso persistente da minha parte a ausência do bendito mini-balde de café com tampinha e palhinha. Imagino-os de "termos" em punho a irem dormir, ou a entrarem na casa de banho.
Com horror do vácuo, a superação de um vício é imediatamente acompanhada da irrupção explosiva de um outro. Sinal do progresso, antes a cafeína do que o tabaco, entretanto totalmente banido (ou clandestino).
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