O novo Ashram minimalista

segunda-feira, 5 de julho de 2010

De Valcheck a Je Maintiendrai, à sombra de Melville



Interpelado a prestar atenção a uma interpelação (AQUI), de bom grado respondo: Carl Schmitt é uma velha aranha procurando evadir-se da teia que em seu torno criou, e fá-lo com a mestria dos seus palpos intelectuais.
Por mim, sou cristão bastante para ter irritações, mas não inimigos; e sou demasiadamente nominalista-pragmatista para desejar que alguém "morra pelas ideias", uma prática absurda que nos deixa abaixo da violência territorial e sexual de outros primatas (absurda porque era suposto que fossem as ideias a morrerem por nós).
Nenhuma inimizade me é constitutiva, e nesse aspecto não navego, "selon Schmitt", no registo político-patriótico – um registo que me soa obsoleto.

+++

Porque não respondi, prefiro retribuir apontando para passagens iluminadas de um espírito erudito que outrora perambulou na blogosfera:


São verdadeiros objectos de colecção.
O que não teria sido se ele tivesse continuado!

3 comentários:

margarida disse...

Merci.
Também sinto muita falta dele e lembro-o de quando em vez.

Je maintiendrai disse...

Só o Jansenista se lembra dessas ninharias do tempo dos afonsinhos... Mas obrigado pela menção e por me recordar tempos estimulantes.

cristina ribeiro disse...

E não há como convencê-lo a voltar? Sinto tanto a sua falta.

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