O novo Ashram minimalista

domingo, 7 de março de 2010

Uma revisita estranha



Poucas coisas me sobressaltam, de poucas tenho já medo.
Mas ser interpelado por uma voz do fundo do tempo, do fundo do silêncio, isso arrepiou-me.
O passado é um território estranho, povoado de imagens fixas de mortos, até daquela crisálida morta de que nos metamorfoseámos no que somos, ainda vivos.
Às vezes penso que, como na despedida de Sodoma e Gomorra, é melhor não olharmos para trás para não nos convertermos em estátuas de sal.

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