O novo Ashram minimalista

domingo, 28 de março de 2010

O filho do caseiro



Quem conhece o grupo dos proprietários e dos maiorais do país já começou a ouvir as risadas. A chegada ao poder do filho do caseiro, e logo num partido "queque" que congrega os terratenentes, é um intervalozinho de absurdo que acabará numa efígie na sede ao lado da de Emídio Guerreiro. Cruzei-me com um deles durante o dia, e logo me lembrou que o perene jotinha há-de alinhar com os padrinhos, e mencionou-me, nesta categoria, pelo menos Ângelo Correia e Dias Loureiro.
Como aos serviçais de antanho, os maiorais vão permitir alguma diversão, mas apenas pelo tempo de um baile. Depois pretendem regressar às coisas sérias, e já só o levam com eles se ele for exibindo entretanto (mais do que o tem feito até agora) os apropriados sinais de submissão.
Dito por outras palavras, não é dos nossos, não "pertence"; vão fazer-lho sentir muito em breve.

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