O novo Ashram minimalista

sábado, 6 de março de 2010

Não confundir as aldeias



Muito interessante este post do Portugal dos Pequeninos (AQUI), sobre o inenarrável estado de indigência estética e mental a que chegou o São Carlos.
Tenho-me poupado a coisas dessas (que diabo, estamos na era dos DVDs da Deutsche Grammophon); mas há uns tempos um amigo tinha uns bilhetes de borla para o Teatro da Trindade, queria companhia, e lá fui.
A trupe pretendia "dar a volta" a um texto clássico qualquer (nem digo qual), mas quem deu a volta, e aos sapatos, fui eu, que nem 5 minutos lá estive: eles rebolavam-se no palco, emitiam grunhidos, e na minha lembrança da fonte não tínhamos chegado ainda ao ponto em que os quadrúpedes começam a falar.
Na vida não devemos fazer confusões: eu por mim vou até Sete Rios se quero ver a Aldeia dos Macacos ao vivo – até em sinal de respeito pela outra aldeia, aquela que engrandeceu a meninice sonhadora de Fernando Pessoa.

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