Julguei que para qualquer marxista:
1. O Direito é um instrumento do Estado;
2. O Estado é um aparelho repressivo da classe dominante;
3. A solução para a situação reclama uma ruptura revolucionária;
4. A revolução é propiciada e acelerada pela consciência da degradação do instrumento repressivo.
Foi portanto com estupefacção que assisti às tiradas do Prof. Garcia Pereira, num registo moralista e regenerador, a entrecortar a jeremíada com apelos à salvação do Direito. Esperava antes que, com alarido ou sem ele, Garcia Pereira militasse pela degradação do Direito nacional, e tão rápida quanto possível.
A conclusão impõe-se: renegou o marxismo e, na argumentação ao menos, tornou-se um anti-marxista.
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