Hoje deixei dois interlocutores a fungar profusamente com a simples menção de que a morte do meu pai me tinha deixado sem a única pessoa de quem incessantemente, desesperadamente, busquei a aprovação.
Fiquei surpreendido com a reacção e pedi desculpa: pensei que fosse uma evidência e uma trivialidade – mas talvez só o seja para mim, que me habituei ao fim de tantos anos a viver encostado a esse vazio.
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