Fomos alertados por algo que poderia prima facie ser levado à conta de atentado ao pudor: a exibição de uma cientista lusa em vários estádios (ou estadios?) de exaltação sexual.
Não se trata, contudo, de atentado ao decoro público. É que tudo indica que a Senhora deve ser adepta do pelagianismo, a noção (à época tida por herética) de que nascemos sem pecado original, visto que o não herdámos de Adão e Eva.
Logo, o que exibe em público resulta da mais edénica inocência. Dispensa-se a erecção de um pelourinho (honni soit…) para castigo da impenitência, e tolera-se a opção teológica.
Para esclarecimento dos mais incautos, ela não é, portanto, plagiadora: é pelagiana.
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Não nos foi possível, pelas razões supra exibidas, partilhar com os nossos leitores algumas imagens da exposição. Contudo, em câmara oculta conseguimos captar o equivalente pelágico aos estados de alma (soit-disante) da Senhora – ou seja, o equivalente oceânico.
Uma pelagiana pelágica: what else?, como agora se diz…
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