Um banco que, como qualquer banco, deveria apostar tudo na sua reputação coloca-se de cócoras diante do compadrio reinante e readmite em cargo de responsabilidade um arguido num caso de corrupção. Pior, o banco já metia água incontroladamente antes destes penúltimo e último episódios. Outros dois bancos "de dinheiro novo" soçobram ingloriamente no chafurdo da ganância e da burla, e só o atávico respeitinho salva as manigâncias dos bancos "de dinheiro velho".
Pensar que o principal capital de um banco deveria continuar a ser, como historicamente foi, a confiança que alimenta junto da clientela!
Remédio não há – dada a extraordinária simbiose com o regime político que, de tão corrupto que é, parece já ter-se imunizado contra tudo. Ainda podia pensar-se na reforma do regime político, mas era preciso um Hércules e dois rios para lavarem, de enxurro, as pirâmides de esterco destes novos estábulos de Áugias.
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