A ERC é o mais rematado exemplo de uma intenção partidocrática levada ao extremo do absurdo. Liderada por um semi-académico trampolinista e composta por gente que só apressa o passo quando se trata de ir buscar a féria, a ERC tem-se empenhado tenazmente em fazer parte do problema, coisa em que converge com o que de melhor se faz em matéria de regulação. Mete o bedelho, atrapalha, estorva, mas Deus a livre de resolver seja o que for (salvo o fim do mês dos augustos Conselheiros)
Agora vão acabar por afastar da RTP o Prof. Marcelo, decerto em nome da liberdade de expressão e da independência editorial do canal público de TV. Como é sector público, para a ERC é vara larga; já se se tratasse de sector privado, para mais com fumos de Espanha, aí a entidade metia (meteu) o rabo entre as pernas. Rosna com quem pode, em suma, revelando aptidões bem darwinistas.
Ainda bem que a ERC não tem que supervisionar o saneamento básico da cidade de Lisboa: estaríamos já a chafurdar naquela matéria que jorra das cabecinhas daqueles ornamentos dourados amesendados em mais uma glória de Abril.
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