Com muito gosto desfaço dúvidas. O primeiro livro que me veio à mão de muitos que posso citar (John Cornwell, Hitler's Pope) tem a referência clara na p. 159, e a ela acrescento uma pertinente observação a pp. 317-318 (já sei o que vão contra-argumentar: não vale a pena, não vou perder mais tempo).
O novo Ashram minimalista
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
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7 comentários:
Muito agradeço a citação da fonte. Nada de novo, e creio não precisar de lembrar que se trata de uma obra que pouco tem a ver com história, tendo Cornwell sido desacreditado por diversos historiadores (cf. - não por todos - http://www.catholiceducation.org/articles/arts/al0039.html), acabando ele próprio, creio, por admitir insuficiências e erros (um deles, e grosseiro, a datação da fotografia que ilustra o seu «post»).
Prefiro o John Le Carré.
Adivinhei.
Não era difícil.
Também li um "trabalho" de uma francesa que defendia a tese de que Maurras tinha sido excomungado para retirar à França a sua direita nacionalista mais aguerrida e asssim possibilitar a derrota da II Guerra com a vitória do catolicismo alemão (!). Infelizmente não foi levada muito a sério, mas deu-me alguns bons momentos.
Na p. 159 acima está transcrito um documento do próprio Eugenio Pacelli. Quer sugerir que o documento é falso? Se sim, pode comprová-lo? É que eu não estou a discutir aqui a probidade científica do Sr. Cornwell, que me é indiferente; mas gostaria de saber se ele chegou ao ponto de falsificar documentos, e se portanto o referido documento é porventura falso.
Se não é, releia-o, por favor.
O documento que cita pertence a uma série de muitas dezenas, trocados, durante anos, entre a diplomacia vaticana e o governo alemão nazi no âmbito do pedido de Concordada solicitada pelos nazis, antes da guerra e do Holocausto, numa altura em que também as democracias britânica e francesa desenvolviam uma intensa actividade diplomática com o governo alemão.
Uma eficaz hermenêutica exige o conhecimento pormenorizado desse processo. Atrevo-me a aconselhar a leitura de Pio XII, o papa dos judeus, de Andrea Tornielli (Livraria Civilização) e aproveito para apresentar os meus cumprimentos de Feliz Natal.
Fiquei com a impressão de ter respondido ao seu último comentário, mas verifico que me devo ter esquecido.
Melhores cumprimentos.
Muito bem. Fica por explicar é porque é que, naquela situação, um pastor da Igreja pretendeu demarcar os conversos dos que tinham permanecido fiéis à sua religião judaica. Bom discípulo de Torquemada, esse Pacelli!
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