Esqueçam a grappa, dizíamos, mas não esqueçam a terra ardente e rude que serpenteia até Puglia, terra na qual rutila o encorpado Primitivo, de gosto calabrês. Terra de vulcões e de ilhas íngremes e das mais gloriosas ruínas, e da voz áspera daqueles que pela Sicília se bandeiam fazendo saúdes com Marsala e Nero d'Avola, ou dos desterrados da Sardenha, jurando pelo seu Vermentino.
Lá para Norte, onde o mar acaba, o tom cruento de Barolos e de Barbarescos anuncia-nos o Piemonte, e o inebriamento das encostas irradia já de Barberas e Dolcettos, suculentos e acidulados. Em transe descemos ao frutado Veneto, a escorropicharmos o Amarone de Valpolicella.
E depois, os ocres e as nuvens bizantinas tomam conta das estradas, e o caminho vai dar à Toscânia, o umbigo da península.
Legiões e centúrias pisaram esta terra quente e frumentária, que é melhor apreciada com o silêncio da brisa e a preguiça do Arno, ou nas reverberações do «tramonto» nas janelas ressequidas das villas opulentas.
Deixemos o Chianti para turistas; contemos «i soldi» e arrisquemos o Brunello di Montalcino. Recostemo-nos cerrando os olhos, e imaginemos antes que estamos a debicar, respeituosos, o lendário Sassicaia (se ao menos tivéssemos o dinheiro para lá chegar).
Lá para Norte, onde o mar acaba, o tom cruento de Barolos e de Barbarescos anuncia-nos o Piemonte, e o inebriamento das encostas irradia já de Barberas e Dolcettos, suculentos e acidulados. Em transe descemos ao frutado Veneto, a escorropicharmos o Amarone de Valpolicella.
E depois, os ocres e as nuvens bizantinas tomam conta das estradas, e o caminho vai dar à Toscânia, o umbigo da península.
Legiões e centúrias pisaram esta terra quente e frumentária, que é melhor apreciada com o silêncio da brisa e a preguiça do Arno, ou nas reverberações do «tramonto» nas janelas ressequidas das villas opulentas.
Deixemos o Chianti para turistas; contemos «i soldi» e arrisquemos o Brunello di Montalcino. Recostemo-nos cerrando os olhos, e imaginemos antes que estamos a debicar, respeituosos, o lendário Sassicaia (se ao menos tivéssemos o dinheiro para lá chegar).
Bem chamavam os gregos a esta terra (e em especial à Puglia de onde partimos) a Oinotria, a Enotria, a terra do vinho. Estamos reconciliados.
Ref.as:
http://it.wikipedia.org/wiki/Primitivo_(vitigno)
http://it.wikipedia.org/wiki/Marsala_(vino)
http://it.wikipedia.org/wiki/Nero_d%27Avola_(vino)
http://it.wikipedia.org/wiki/Vermentino
http://it.wikipedia.org/wiki/Barolo_(vino)
http://it.wikipedia.org/wiki/Barbaresco_(vino)
http://it.wikipedia.org/wiki/Barbera
http://it.wikipedia.org/wiki/Dolcetto
http://it.wikipedia.org/wiki/Amarone
http://it.wikipedia.org/wiki/Chianti_(vino)
http://it.wikipedia.org/wiki/Brunello_di_Montalcino
http://it.wikipedia.org/wiki/Bolgheri_Sassicaia
Ref.as:
http://it.wikipedia.org/wiki/Primitivo_(vitigno)
http://it.wikipedia.org/wiki/Marsala_(vino)
http://it.wikipedia.org/wiki/Nero_d%27Avola_(vino)
http://it.wikipedia.org/wiki/Vermentino
http://it.wikipedia.org/wiki/Barolo_(vino)
http://it.wikipedia.org/wiki/Barbaresco_(vino)
http://it.wikipedia.org/wiki/Barbera
http://it.wikipedia.org/wiki/Dolcetto
http://it.wikipedia.org/wiki/Amarone
http://it.wikipedia.org/wiki/Chianti_(vino)
http://it.wikipedia.org/wiki/Brunello_di_Montalcino
http://it.wikipedia.org/wiki/Bolgheri_Sassicaia
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