Os aleijões morais são sempre difíceis de ocultar – em especial quando as intimações da mortalidade impelem a umas derradeiras lamentações narcísicas, e o que consegue ostentar-se já não é mais do que a deformação do carácter. Isto a propósito do mais desbragado cabotino que tem passado por esta terra no último século, um mentiroso e um coxo moral, um tal senhor Antunes que agora se viu obrigado a despir o alheio na praça pública: LER.
É cronista de talento, tem momentos de génio nos retratos à la minute, mas como romancista toda a sua obra não vale uma página do Aquilino, do Rodrigues Miguéis ou do Teixeira Gomes (só para avançar com uma listazinha ligeira).
O aleijado moral, todavia, não se enxerga, julga-se o máximo. Como se lê noutro sítio, especializou-se em entradas de lobo, saídas de antunes: LER.
Aqui no Ashram não há mais cera para esse defunto.
É cronista de talento, tem momentos de génio nos retratos à la minute, mas como romancista toda a sua obra não vale uma página do Aquilino, do Rodrigues Miguéis ou do Teixeira Gomes (só para avançar com uma listazinha ligeira).
O aleijado moral, todavia, não se enxerga, julga-se o máximo. Como se lê noutro sítio, especializou-se em entradas de lobo, saídas de antunes: LER.
Aqui no Ashram não há mais cera para esse defunto.
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