Quando me interrogo sobre o que é que mais me comove na música, surpreendo-me sempre a responder que são os momentos de mais intenso e explícito fervor religioso. Há pouco tempo respondi a uns amigos que eram dois trechos, um de Handel e outro de Bach. Esqueci-me de Pergolesi. E assim, numa espécie de strip-tease sentimental, ficam revelados aqueles que são para mim os três momentos mais comovedores da história da música (se ainda tivesse que classificá-los, arriscaria: 1º Bach, 2º Pergolesi, 3º Handel).
Eu sei que o fervor religioso não é isento de perigos. Mas sem ele nunca se teria chegado a estes píncaros do sublime.
Eu sei que o fervor religioso não é isento de perigos. Mas sem ele nunca se teria chegado a estes píncaros do sublime.
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