Escrever foi um dom prematuro, foi uma porta aberta para descobertas e aventuras, tornou-se um dever profissional e a ocasião de alguns divertimentos.
Nunca sofri verdadeiramente do «writer's block», apenas de falta de tempo para verter para prosa aquilo que vou experimentando e aprendendo e recordando – felizmente, a um ritmo que ainda não abrandou (se é que me resta ainda lucidez para aferi-lo).
Aqui no Ashram tenho dado largas à vertente lúdica e imaginativa, e aí o manancial é inesgotável, desde que continue a ter o cuidado de não ficar preso a nenhum figurino, andando sempre um passo à frente da tentação de criar um «estilo», ou uma previsibilidade, nos temas e nas formas – com a única excepção de que quase sempre transparecerá, em quaisquer temas e em quaisquer formas, o meu deslumbramento pessoal com este meio virtual que se converteu numa porta escancarada para a aprendizagem, para a reaprendizagem, para encontros e reencontros, para a partilha, para a rememoração, até para a edificação.
Um dia que feche o Ashram há-de ser por uma de três razões:
1) por falta de tempo;
2) porque surgiu uma forma tecnologicamente mais sofisticada do que esta;
3) porque finalmente me deparei com o «writer's block» e não encontrei antídoto.
Até lá seguirei a divisa de Milton no Paradise Lost (Book I, 254-255): "The mind is its own place and in itself / Can make a Heav'n of Hell, a Hell of Heav'n"
Terminam aqui as crónicas estivais, o Ashram vai escovar o sobretudo e preparar o Outono.
Nunca sofri verdadeiramente do «writer's block», apenas de falta de tempo para verter para prosa aquilo que vou experimentando e aprendendo e recordando – felizmente, a um ritmo que ainda não abrandou (se é que me resta ainda lucidez para aferi-lo).
Aqui no Ashram tenho dado largas à vertente lúdica e imaginativa, e aí o manancial é inesgotável, desde que continue a ter o cuidado de não ficar preso a nenhum figurino, andando sempre um passo à frente da tentação de criar um «estilo», ou uma previsibilidade, nos temas e nas formas – com a única excepção de que quase sempre transparecerá, em quaisquer temas e em quaisquer formas, o meu deslumbramento pessoal com este meio virtual que se converteu numa porta escancarada para a aprendizagem, para a reaprendizagem, para encontros e reencontros, para a partilha, para a rememoração, até para a edificação.
Um dia que feche o Ashram há-de ser por uma de três razões:
1) por falta de tempo;
2) porque surgiu uma forma tecnologicamente mais sofisticada do que esta;
3) porque finalmente me deparei com o «writer's block» e não encontrei antídoto.
Até lá seguirei a divisa de Milton no Paradise Lost (Book I, 254-255): "The mind is its own place and in itself / Can make a Heav'n of Hell, a Hell of Heav'n"
Terminam aqui as crónicas estivais, o Ashram vai escovar o sobretudo e preparar o Outono.
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