Tinha curiosidade de ver The Wind that Shakes the Barley: afinal, um filme que fala das irlandesas Tan War e Civil War parecia a oportunidade de visualizar uma reconstituição de factos que tinha esmiuçado em leituras recentes.
Desilusão total: um panfleto anacrónico e apócrifo de propaganda republicana, ininterruptamente dividido entre a hagiografia e a demonização (os homens de Michael Collins são tão cruelmente tirânicos e arbitrários, e até «anti-irlandeses», como os Blacks & Tans, enquanto que os republicanos, coitadinhos, choram até por terem que executar traidores).
Parece que no espírito de muitos irlandeses a guerra nunca acabará – o que é um factor de perene menorização cívica: até os sul-africanos souberam, nesse ponto, fazer muito melhor.
Desilusão total: um panfleto anacrónico e apócrifo de propaganda republicana, ininterruptamente dividido entre a hagiografia e a demonização (os homens de Michael Collins são tão cruelmente tirânicos e arbitrários, e até «anti-irlandeses», como os Blacks & Tans, enquanto que os republicanos, coitadinhos, choram até por terem que executar traidores).
Parece que no espírito de muitos irlandeses a guerra nunca acabará – o que é um factor de perene menorização cívica: até os sul-africanos souberam, nesse ponto, fazer muito melhor.
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