Aquele rapaz anafadote que, no seio do PSD, passa por inteligente acaba de cometer uma das mais monumentais gaffes de que há memória.
Quando o partido a que ele pertence está cercado de suspeitas quanto a ilegalidades e a imoralidades, quando se esperava que civilizadamente o mocito viesse enunciar o óbvio, de que acima da política, acima da lei, está a moral – não, vem defender o indefensável, que há que separar os três planos (deixando subentendido que os planos se equivalem) e que para o efeito há que ler o Príncipe de Maquiavel!
Ora este remate na própria baliza praticamente equivale a uma confissão de que houve imoralidades e quebras da deontologia política – pretendendo-se apenas que sobreleve o detalhe técnico da falta de prova da ilegalidade.
Conhecíamos o pagador de promessas, encarregado de exonerar promessas alheias; ficamos a conhecer o confessor, aquele que com gaffes levianamente revela os pecados alheios.
Como não houve intenção, o rapazito livra-se da qualificação de bufo; não se livra da de bufão, que lhe assenta como uma luva.
Quando o partido a que ele pertence está cercado de suspeitas quanto a ilegalidades e a imoralidades, quando se esperava que civilizadamente o mocito viesse enunciar o óbvio, de que acima da política, acima da lei, está a moral – não, vem defender o indefensável, que há que separar os três planos (deixando subentendido que os planos se equivalem) e que para o efeito há que ler o Príncipe de Maquiavel!
Ora este remate na própria baliza praticamente equivale a uma confissão de que houve imoralidades e quebras da deontologia política – pretendendo-se apenas que sobreleve o detalhe técnico da falta de prova da ilegalidade.
Conhecíamos o pagador de promessas, encarregado de exonerar promessas alheias; ficamos a conhecer o confessor, aquele que com gaffes levianamente revela os pecados alheios.
Como não houve intenção, o rapazito livra-se da qualificação de bufo; não se livra da de bufão, que lhe assenta como uma luva.
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