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Se ao menos o excluído fosse uma excepção à tendência interna do CNECV para a auto-clonagem ideológica – mas não, nunca o foi nem se vê que uma súbita glossolália lhe tivesse dado a iluminação para passar agora a agitar as águas com algumas posições não estritamente passadistas, para tornar o CNECV ao menos um nadinha menos previsível nas opiniões que emite.
Tudo se resume, assim, ao facto de o personagem em causa ter amigos influentes e sonoros, que, fascinados pelo lustre do narcisismo que daquele irradia, resolveram carpir-lhe a perda de uma pluma ornamental (entre tantas outras); e ao facto de o excluído pensar no cargo como um feudo seu – coisas que, convenhamos, começam logo por ser muito pouco éticas.
Ou será que aquela gente do CNECV já anda a pensar e a comportar-se como os ornamentos do Tribunal Constitucional?
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