Leitura fascinante pela lucidez: VPV diz o que pensamos – com a única diferença de que se antecipa, di-lo antes que possamos chegar àquela formulação certeira e lapidar, invejamo-lo. Está velho e amargo – melhor, talvez seja velho e amargo, porque foi assim que o conheci há trinta anos. Há um preço a pagar pelo conhecimento demasiado íntimo de uma coisa que nos fascina e repugna, uma coisa que nos interpela e ignora, que ao mesmo tempo impele e limita: VPV é essa mescla, esse híbrido, esse sincretismo valorativo, demasiado humano – salvo no talento. A lê-lo, chegamos a acreditar que o amor intelectual é a forma mais rematada de desespero – até que a ironia retoma os seus direitos. Invejável.
O novo Ashram minimalista
domingo, 5 de julho de 2009
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