À tarde cruzo-me com uma das pessoas visceralmente mais independentes que conheço – é livre sem esforço, uma espécie de inconsciente recriação de uma moral existencialista que não paga tributo a conveniências e traça o seu próprio caminho. Falou-me de uns beliscões que lhe preparam, e de como tem a reacção pronta. Sorrio-me no meu íntimo: no nosso país, e mais ainda em tempos de crise e necessidade, a independência é um luxo, quase uma aberração. Vê-la assim manifestada com esta abundância é coisa marselhesa, soa a coisa importada.
O novo Ashram minimalista
sexta-feira, 10 de julho de 2009
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