Sócrates já aprendeu plenamente a rentabilidade política do auto-elogio. Nisso ele é fiel a uma longa tradição de narcisismo ostensivo, que tantas vezes se percebeu que nem era sincero, mas que foi sempre praticado em função dos dividendos políticos: o país apaixona-se invariavelmente por todo aquele proto-mandarim que declara saber o que quer e por onde vai (e que insinua sabê-lo por inspiração própria). Nesse ponto o país é profundamente monárquico.
O novo Ashram minimalista
sexta-feira, 24 de julho de 2009
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